Da cor à imagem urbana: paradigmas contemporâneos nas cores do patrimônio cultural brasileiro

RESUMO A segunda metade do século XX foi marcada pela revisão e crítica à ideologia movimento moderno por novas abordagens dos conceitos de cultura história, cujas reverberações estenderam-se aos bens culturais. O objeto patrimônio começou a abranger temporalidades naturezas valor patrimonial passou ser aplicado tipologias materiais imateriais, momento em que produz uma mercadoria um consumo. Inseridas nesse contexto, as cores das superfícies arquitetônicas refletem práticas preservação os princípios gerais norteiam intervenções. Nesse cenário, este artigo enfatiza narrativas imagéticas identifica recorrência atitudes estruturantes na base intervenções cromáticas culturais edificados. Identificadas como paradigmas, fundamentam-se no culto ao novidade, tendências o uso amarelo arquitetura historicista turismo cultural. analisa existência tais paradigmas partir realizadas edificados Brasil. referencial teórico aborda conceito imagem urbana é fundamentado nas reflexões Jean Baudrillard, Guy Debord, Pierre Jeudy, restauro crítico Cesare Brandi interpretação cultural contemporânea Flávio Carsalade. Os resultados demonstram apesar discurso consolidado preconiza análise caso caso, prática decisões projetuais não atuais da teoria restauração revelam questão cor superada deve discutida toda sua complexidade histórica, teórica fenomenológica.